terça-feira, 15 de abril de 2014

TRABALHO DE DIREITOS HUMANOS
Esta atividade  se destina aos alunos do terceiro ano que não freqüentam o Turno Integral.
Atividade  01.
Como é sabido na sociedade existem leis que juntas compõem toda uma legislação que visa garantir o direito do Cidadão.
Baseado nestas legislações abaixo escolha dois artigos  de pelo menos duas delas e responda:
a)- Constituição federal do Brasil
2)- Estatuto da Criança e do Adolescente
c)-  Estatuto do Idoso
d)- Lei Maria da Penha
e)- Código de Defesa do Consumidor
f)- Constituição Estadual da Bahia
Qual a importância dos artigos escolhidos para o ser humano?
a)       Esta sendo cumprida?
b)      Explique: Sim  ou não
2)- O que a temática dos artigos escolhidos tem a ver ou se relacionam com os direitos Humanos?
Sugestão de leitura.
Procure na Web  o conceito resumido de Direitos Humanos leia para reavivar o conceito.
Valor da atividade 3,0 pontos
TRABALHO DE DIREITOS HUMANOS
Esta atividade  se destina aos alunos do terceiro ano que não freqüentam o Turno Integral.
Atividade  01.
Como é sabido na sociedade existem leis que juntas compõem toda uma legislação que visa garantir o direito do Cidadão.
Baseado nestas legislações abaixo escolha dois artigos  de pelo menos duas delas e responda:
a)- Constituição federal do Brasil
2)- Estatuto da Criança e do Adolescente
c)-  Estatuto do Idoso
d)- Lei Maria da Penha
e)- Código de Defesa do Consumidor
f)- Constituição Estadual da Bahia
Qual a importância dos artigos escolhidos para o ser humano?
a)       Esta sendo cumprida?
b)      Explique: Sim  ou não
2)- O que a temática dos artigos escolhidos tem a ver ou se relacionam com os direitos Humanos?

Sugestão de leitura.  
Procure na Web  o conceito resumido de Direitos Humanos

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Guia de Profissão 2013: Engenharia da Computação


sábado, 31 de julho de 2010

FIM DOS JORNAIS IMPRESSOS?

segunda-feira, 26 de julho de 2010O FIM DOS JORNAIS IMPRESSOS?
O anúncio feito nesta semana sobre a migração do Jornal do Brasil para plataforma totalmente digital reacendeu as discussões sobre a substituição dos meios impressos de comunicação por conteúdos digitais. A partir de setembro, o periódico surgido em 1891, no Rio de Janeiro, e considerada uma das mais tradicionais publicações da imprensa nacional, estará disponível apenas através da internet, mediante pagamento de uma assinatura mensal. Uma das motivações da reformulação consiste na adequação do famoso JB ao iPad e similares.
Diante do fato, opiniões contrastantes surgiram: alguns afirmam que se trata de um caso isolado, decorrente de problemas organizacionais da empresa carioca. Outros, mais apocalípticos, acreditam ser este mais um sinal de que os jornais impressos, assim como livros e conteúdos culturais físicos, não continuarão existindo por muito tempo.
No início do ano, o semiologista e escritor Umberto Eco lançou um livro – em parceria com os franceses Jean Claude Carrière e Jean-Philippe de Tonac, roteirista de cinema e jornalista, respectivamente. Intitulada Não contem com o fim do livro, a obra tem distribuição no Brasil pela Editora Record e é traduzida por André Talles. Nela, os três autores dialogam e sugerem alguns argumentos para mostrar que o papel dificilmente será substituído de forma total por tecnologias digitais.

Rotina e intimidade

Ainda assim, deve-se destacar o surgimento de novos e-readers, que tentam deixar a leitura de formatos digitais mais intimistas e sem os tradicionais inconvenientes, possibilitando que jornais e livros consigam ser acompanhados com conforto no aparelho. O Kindle, da gigante de vendas online Amazon, por exemplo, chama a atenção por sua tela, que não cansa a vista – utiliza uma espécie de tinta que "corre" sobre o visor.
É fato que tentar traçar qualquer tipo de prognóstico sobre um tema cujas influências mudam a cada dia é praticamente impossível. O próprio Umberto Eco, apesar de não acreditar que essa extinção do uso do papel acontecerá tão brevemente, deixa claro sua incerteza: "Tudo pode acontecer. Amanhã, os livros podem vir a interessar apenas a um punhado de irredutíveis que irão saciar sua curiosidade nostálgica em museus e bibliotecas."
De qualquer forma, é interessante observar como no curso de toda a história humana documentada as novas mídias, na maioria dos casos, não substituíram as anteriores. Pode-se dizer que cada tipo de meio de comunicação envolve uma diferente experiência, tanto sensorial quanto social, e que se trata de um agregamento de novas formas de se obter informação e conhecimento. O cinema, por exemplo, não foi substituído pelo surgimento da televisão, dos videocassetes, DVDs e nem mesmo pelos downloads na internet. O ato de ir ao cinema não acontece puramente por questões de entretenimento, mas envolve toda a mística e o fetiche que envolvem uma sessão –o cheiro de pipoca e outras guloseimas, a companhia, a organização do espaço da sala e até o próprio fato de, por muitas vezes, ser um pretexto para sair de casa e esquecer, por algumas horas, os problemas da vida pós-moderna. O mesmo acontece com o jornal impresso e com os livros, que frequentemente extrapolam suas funções comunicativas para serem partes de uma certa rotina e intimidade, de efetivo contato físico. (Quem nunca tomou um café da manhã com um jornal aberto?)

Uma revista em formato de jornal

Essa perda de intimidade pode ser descrita a seguir:"O que ganharemos com esses novos livrinhos brancos e, principalmente, o que perderemos? Hábitos ancestrais, talvez. Certa sacralidade com que o livro foi aureolado no contexto de uma civilização que o instalara no altar. Uma intimidade especial entre o autor e seu leitor que a noção de hipertextualidade irá necessariamente constranger. A ideia de `cercado´ que o livro simbolizava e, justamente por isso, evidentemente, algumas partes de leitura", afirma Tonac, no prefácio de Não contem com o fim do livro.
É inegável que a internet, principalmente por seu caráter colaborativo, é talvez a forma mais rápida de se obter informações sobre fatos relevantes que estão acontecendo no momento da leitura. Também é impossível deixar de afirmar que essa talvez seja a maior revolução e democratização do conhecimento livre da história, se tornando uma ferramenta fantástica. Ainda que grande parte dos leitores dos periódicos tradicionais deixem de acompanhá-los, é possível manter uma base sólida de assinantes, dando ao jornalismo impresso um caráter mais reflexivo, opinativo, denso – com grandes reportagens (tendência que já vem acontecendo desde o surgimento da televisão e do rádio, mas que deve se fortalecer nos próximos anos).
Um bom exemplo é o semanário alemão Die Zeit (O tempo). Em um formato de papel grande para o que estamos acostumados no Brasil, mas comumente utilizado nos países nórdicos, a publicação resiste e mantém a média de 500 mil exemplares vendidos por edição. Talvez a sua vendagem não tenha sofrido quedas devido ao fato de a publicação contar com abordagens densas dos temas considerados mais relevantes na semana, por muitas vezes quase filosóficas, quando há o envolvimento de questões políticas, culturais e comportamentais; atingindo quase o status de uma revista, em formato de jornal. Se esse será o destino de boa parte da mídia impressa, nos resta aguardar.
ECO, Umberto; CARRIÈRE, Jean-Claude; DE TONNAC, Jean-Philippe. Não contem com o fim do livro. Rio de Janeiro: Record, 2010.
Por Francisco Beltrame Trento. Observatório da Imprensa
Fonte: http://www.adnews.com.br/artigos/106504.html

Sartre na terrinha

Filosofia


Há cinquenta anos, o filósofo francês Jean-Paul Sartre e sua companheira Simone de Beauvoir visitavam Fortaleza e o interior do Ceará. Seminário na Uece celebra a passagem

Pedro Rocha - 28/07/2010 00:30
Jean-Paul Sartre chegou ao Brasil em 12 de agosto de 1960, acompanhado de sua companheira Simone de Beauvoir, e permaneceu no País até o fim de outubro. O convite partiu do escritor baiano Jorge Amado, comunista como o francês, que já era um dos intelectuais mais combativos de um período de forte acirramento entre os blocos capitalista e socialista. A viagem do filósofo e escritor ao Brasil seria marcada por conferências e encontros com intelectuais em cidades como Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Recife e Fortaleza.

Então com 55 anos, Sartre era um dos mais proeminentes intelectuais de seu tempo, principal pensador do “existencialismo” e defensor ferrenho do engajamento dos intelectuais nas questões políticas. Esse foi o tom de sua participação no I Congresso Brasileiro de História e Crítica literária, realizado no Recife.

Apesar de ter tido seu nome anunciado para a conferência de abertura do Congresso, Sartre chegou apenas para a fala de encerramento, quando levou o debate que seria uma constante em sua visita ao Brasil: a necessidade de uma “literatura popular”.

O escritor defendia uma escrita marcadamente social que seria destinada a maior parte da população, o povo. Para o escritor, ao contrário da França, produtora de uma “literatura universal”, o Brasil poderia produzir uma literatura popular por não ter tido tempo ainda de uma separação drástica entre as camadas do povo, fruto de uma burguesia também menos desenvolvida. “É necessário procurar uma literatura, procurar um público para os livros que se escrevem no povo mesmo”.

Por sinal, e apesar da relação inevitável com intelectuais e artistas brasileiros, além da rotina de debates e conferências em todas as cidades que passaram, o casal parecia ter como principal desejo conhecer o povo do País, principalmente em seus recantos interioranos.


Simone
O testemunho mais vivo dessa viagem do casal foi registrado por Simone em seu Sob o Signo da História. No livro, a escritora diz que o convite para a visita a Fortaleza foi feito pelo Reitor da Universidade Federal do Ceará, na época o professor Antonio Martins Filho, que encontraram no Recife. A passagem por Fortaleza foi rápida, com passeio e conferências, como a que o filósofo ministrou na Concha Acústica da Universidade federal do Ceará (UFC).

“Era surpreendente a frescura do vento, tão perto do Equador; e que prazer em reencontrar o movimento do mar e uma verdadeira cidade! De novo, as jangadas com suas velas brancas, um mercado com seus fortes odores, estreitas ruas comerciais – tecidos, sapatos, roupas, farmácias – praças caprichosas, squares, quiosques, e a vibração humana. Sartre fez uma conferência, houve um almoço oficial, em um clube à beira-mar e um coquetel nos jardins da Reitoria, onde o coral de estudantes cantou”.

A descrição da escritora dá conta da flora da região, tomada de carnaúbas e dos “arbustos enfezados, lenhosos, de mornas folhas”, discute os motivos das secas e as possíveis soluções para o problema, além de abordar “os beatos e os cangaceiros”, binômio característico da visão sobre o sertão nordestino.

SERVIÇO
III SEMINÁRIO DO GRUPO DE ESTUDOS SARTRE De hoje (28) até sábado (31), no Centro de Humanidades da Universidade Estadual do Ceará - Uece (Avenida Luciano Carneiro, 345 - Bairro de Fátima). A inscrição custa R$ 15. Outras informações pelo fone 3101 2030.
Fonte: Jornal O Povo

terça-feira, 9 de junho de 2009

O Mito


Mito

O mito, é o relato de uma história verdadeira, ocorrida nos tempos dos princípios, quando com a interferência de entes sobrenaturais, uma realidade passou a existir, seja uma realidade total, o cosmo, ou tão-somente um fragmento, um monte, uma pedra, uma ilha, uma espécie animal ou vegetal, um comportamento humano.
Mito é, pois, a narrativa de uma criação: conta-nos de que modo algo, que não era, começou a ser. De outro lado, o mito é sempre uma representação coletiva, transmitida através de várias gerações e que relata uma explicação do mundo.
O mito expressa o mundo e a realidade humana, mas cuja essência é efetivamente uma representação coletiva, que chegou até nós através de várias gerações. E, na medida em que pretende explicar o mundo e o homem, isto é, a complexidade do real, o mito não pode ser lógico: ao revés, é ilógico e irracional. Abre-se como uma janela a todos os ventos; presta-se a todas as interpretações. Decifrar o mito é, pois, decifrar-se. É bem verdade que a sociedade industrial usa o mito como expressão de fantasia.
O Arquétipo, do grego "arkhétypos", etimologicamente, significa modelo primitivo, idéias inatas. Como conteúdo do inconsciente coletivo foi empregado pela primeira vez por Jung.
No mito, esses conteúdos remontam a uma tradição, cuja idade é impossível determinar. Pertencem a um mundo do passado, primitivo, cujas exigências espirituais são semelhantes às que se observam entre culturas primitivas ainda existentes.
Em síntese, os mitos são a linguagem imagística dos princípios. "Traduzem" a origem de uma instituição, de um hábito, a lógica de uma gesta, a economia de um encontro. Se mito é, pois, uma representação coletiva, transmitida através de várias gerações e que relata uma explicação do mundo, então o que é mitologia?
A "consciência mítica", embora rejeitada no mundo moderno, ainda está viva e atuante nas civilizações denominadas primitivas: "O mito, quando estudado ao vivo, não é uma explicação destinada a satisfazer a uma curiosidade científica, mas uma narrativa que faz reviver uma realidade, que satisfaz as profundas necessidades religiosas, aspirações morais, a pressões e a imperativos de ordem social e mesmo a exigências práticas.
Nas civilizações primitivas, o mito desempenha uma função indispensável: ele exprime, exalta e codifica a crença; salvaguarda e impõe os princípios morais; garante a eficácia do ritual e oferece regras práticas para a orientação do homem.
O mito é um ingrediente vital da civilização humana; longe de ser uma fabulação vã, ele é, ao contrário, uma realidade viva, à qual se recorre incessantemente; não é, absolutamente, uma teoria abstrata ou uma fantasia artística, mas uma verdadeira codificação da religião primitiva e da sabedoria prática".

Enciclopédia Mítica

Fonte: A história das mitologias
Capturado na Internet dia 08.06.2009 - www.culturabrasil.org/mitologianagrecia.htm

Deuses Gregos


Deuses Gregos
Na concepção greco-romana, os imortais classificavam-se em: Divindades primordiais, superiores, siderais, dos ventos, das águas e alegóricas. Abaixo listarei os deuses utilizando a mesma concepção.
Divindades Primordiais:
Geia - Mãe de todos os seres, personificação da terra. Surgiu do Caos e gerou Urano, os Montes, o Mar, os Titãs, os Centímanos (Hecatonquiros), os Gigantes, as Erínies, etc. O mito de Géia provávelmente começou como uma veneração neolítica da terra-mãe antes da invasão Indo-Européia que posteriormente se tornou a civilização Helenística.
Urano - O primeiro rei do Universo, segundo Hesíodo (céu estrelado). Casou-se com Géia, da qual teve os Titãs, as Titânidas, os Ciclopes e os Hecatonquiros. Urano, por ódio, lançou no Tártaro os Ciclopes e os Hecatonquiros, Géia porém deu uma foice aos Titãs para que se vingassem. Cronos, o mais audacioso deles, castrou Urano e tornou-se o senhor do universo!
Cronos - Filho de Urano e Géia. O mais jovem dos Titãs. Se tornou senhor do céu castrando o pai. Casou com Réia, e teve Héstia, Deméter, Hera, Ades e Poseidon. Como tinha medo de serdestronado, Cronos engolia os filhos ao nascerem. Comeu todos exceto Zeus, que Réia conseguiu salvar enganando Cronos enrolando uma pedra em um pano, a qual ele engoliu sem perceber a troca. Mais tarde Zeus voltou, deu ao pai um remédio que o fez vomitar os filhos, e logo depois o destronou e baniu-o no tártaro. Cronos escapou e fugiu para a Itália onde reinou sobre o nome de Saturno. Este período no qual reinou foi chamado de "A era de ouro terrestre".
Ciclopes - Arges, Brontes e Estéropes. Pertenciam a raça dos gigantes. Forjavam os raios e os trovões para Zeus. Teriam sido mortos por Apolo para vingar a morte de Asclépio. Segundo Homero, porém, teria sido um povo de gigantes rudes, fortes, indiferentes às divindades, dedicados ao pastoreio.
Hecantoquiros (ou Centimanos) - Briareu, Coto e Giges. Gigantes de cem braços e cinqüenta cabeças. Tendo hostilizado o pai, este os mandou pra horríveis cavernas nas vísceras da terra. Participaram da rebellião contra Urano. Quando Cronos tomou o poder, os aprisionou no tártaro. Libertados por Zeus, lutaram contra as titãs. Com a habilidade de arremeçar cem pedras de uma vez venceram os titãs. Briareus era guarda-costas de Zeus.
Titãs - Oceano, Hipérion, Japeto, Céos, Créos e Cronos.
Titanidas - Téia, Réia, Têmis, Mnemôsine, Febe e Téis.
Zeus - O deus supremo do mundo, o deus por excelência. Presidia aos fenômenos atmosféricos, recolhia e dispersava as nuvens, comandava as tempestades, criava os relâmpagos e o trovão e lançava a chuva com sua poderosa mão direita, à sua vontade, o raio destruidor; por outro lado mandava chuva benéfica para fecundar a terra e amadurecer os frutos. Chamado de o pai dos deuses, por que, apesar de ser o caçula de sua divina família, tinha autoridade sobre todos os deuses, dos quais era o chefe reconhecido por todos. Tinha o supremo governo do mundo e zelava pela ordem e da harmonia que reinava nas coisas. Depois de ter destronado o sei pai, dividiu com seus irmãos o domínio do mundo. Morava no Olimpo, quando sacudia a égide, o escudo formidável que lançava relâmpagos explodia a procela. Casou-se com Hera, porém teve muitos amores.
Hera - Irmã e esposa de Zeus, a mais excelsa das deusas. A Ilíada a representa como orgulhosa, obstinada, ciumenta e rixosa. Odiava sobretudo Héracles, que procurou diversas vezes matar. Na guerra de Tróia por ódio dos troianos, devido ao julgamento de Páris, ajudou os gregos.
Hestia - Deusa do fogo e da lareira.
Demeter - É a maior das divindades gregas ligadas à terra produtora; seu nome significa Terra-mãe. De Zeus teve Perséfone, que foi raptada por Hades. Enraivecida, fez com que a terra se tornasse árida. Zeus, para aplacá-la, obteve de Hades que Perséfone permanecesse quatro meses nos Infernos, junto com o marido, e oito meses ao lado de sua mãe. O seu mito em relação a Perséfone teve lugar nos mistérios eleusinos.
Apolo - Filho de Zeus e de Leto, também chamado Febo, irmão gêmeo de Ártemis, nasceu às fraldas do monte Cinto, na ilha de Delos. É o deus radiante, o deus da luz benéfica. A lenda mostra-nos Apolo, ainda garoto, combatendo contra o gigante Títio e matando-o, e contra a serpente Píton, monstro saído da terra, que assolava os campos, matando-a também. Apolo é porém, também concebido como divindade maléfica, executora de vinganças. Em contraposição, como dá a morte, dá também a vida: é médico, deus da saúde, amigo da juventude bela e forte. É o inventor da adivinhação, da música e da poesia, condutor das Musas, afasta as desventuras e protege os rebanhos.
Artemis - Deusas da caça, filha de Zeus e Leto, irmã gêmea de Apolo. Representava a mais luminosa encarnação da pureza feminina. Eram-lhe oferecidos sacrifícios humanos em tempos antiquíssimos. Deusa da Lua, declinava-se, circundada por suas ninfas, vagar de dia pelos bosques à caça de feras, à noite, porém, com o seu pálido raio, mostrava o caminho aos viajores. Quando a Lua, escondida pelas nuvens, tornava-se ameaçadora e incutia medo nos homens, tomava o nome de Hécate.
Atena - Surgiu toda armada do cérebro de Zeus, depois de ter ele engolido seu primeira esposa Métis. Era o símbolo da inteligência, da guerra justa, da casta mocidade e das artes domésticas e uma das divindades mais veneradas. Um esplêndido templo, o Partenon, surgia em sua honra na Acrópole de Atenas, a cidade que lhe era particularmente consagrada. Obra maravilhosa de Ictino e de Calícrates, o Partenon continha uma colossal estátua de ouro dessa deusa, de autoria do famoso escultor Fídias.
Hermes - Filho de Zeus e de Maia, o arauto dos deuses e fiel mensageiro de seu pai, nasceu numa gruta do monte Ciline, na Arcádia. Lodo que nasceu, fugiu do berço e roubou cinqüenta novilhas do rebanho de Apolo, em seguida, com a casca de uma tartaruga, construiu a primeira lira e com o som deste instrumento aplacou Apolo, enfurecido pelo furto; esse deus acabou por deixar-lhe as novilhas e deu-lhe o caduceu, a vara de ouro, símbolo da paz, n troca da lira. Zeus deu-lhe o encargo de levar os mortos a Hades, daí o epíteto de Psicompompo. Inventou, além da lira, as letras e os algarismos, fundou os ritos religiosos e introduziu a cultura da oliveira. Deus dos Sonhos, eram lhe oferecidos sacrifícios de porcos, cordeiros, cabritos... Seus atributos eram a prudência e a esperteza. Livrou Ares das correntes dos Aloídas, levou Príamo à tenda de Aquiles e matou Argos, guarda de Io. Era representado com um jovem ágil e vigoroso, com duas pequenas asas nos pés, um chapéu de abas largas na cabeça e o caduceu nas mãos.
Afrodite - A deusa mais popular do Olimpo grego, símbolo do amor e da beleza. Filha de Zeus e de Díone ou, segundo outra versão, nascida da espuma do mar na ilha de Chipre. Acompanhavam-na as Horas, as Graças e as outras divindades personificadoras do amor. Era esposa de Hefesto, porém amou Ares, Hermes, Dioniso, Poseidon e Anquises. Por seus amores com Ares, foi considerada também como divindade guerreira. A sede mais antiga de seu culto era a ilha de Chipre.
Hefesto - Deus do fogo, filho de Zeus e Hera. Trabalhava admiravelmente os metais e construiu inúmeros palácios de bronze, além da esplêndida armadura de Aquiles e o cetro e a égide de Zeus. Segundo uma tradição, nasceu coxo, pelo que sua mãe lançou-o do alto do monte Olimpo, foi recolhido por Tétis e Eurínome, com as quais permaneceu durante nove anos. Voltando ao Olimpo, ao defender Hera contra Zeus, este atirou-o do céu e, precipitando durante um dia inteiro, caiu na ilha de Lemos. Suas forjas, com vinte foles, foram depois do Olimpo colocadas no Etna, onde tinha os Ciclopes como companheiros de trabalho.
Hades - Senhor do reino subterrâneo. Acreditava-se que, com seu carro, viesse ao mundo para buscar as almas dos mortos. Possuía um capacete que o tornava invisível. Somente Hades tinha o poder de restituir a vida de um homem, porém, utilizou-se desse poder pouquíssimas vezes e, assim mesmo, a pedido da esposa. Era o deus das riquezas porque dominava nas profundezas da terra, de onde mandava prosperidade e fertilidade; era considerado um deus benéfico.
Poseidon - Depois que os Titãs foram derrotados por Zeus, na divisão do mundo coube-lhe a senhoria do mar e de todas as divindades marinhas. Tinha um palácio nas profundezas do mar, onde morava com sua esposa Anfiritre e seu filho Tritão. Sua arma era o tridente, com o qual levantava as ondas fragorosas, que engoliam as naus, e fazia estremecer o solo ou desperdiçar os recifes. Odiava Ulisses, por ele ter cegado o Ciclope Polifemo, seu filho. Foi inimigo de Tróia, depois que seu rei Laomendonte lhe negou a compensação pela construção das muralhas da cidade, ocasião em que mandou um monstro marinho para devorar Hesíon, filha do rei, que Héracles matou. Teve com Zeus, numerosos amores, todavia enquanto os filhos de Zeus eram heróis benfeitores, os de Poseidon eram geralmente gigantes malfazejos e violentos.
Ares - Deus da guerra, filho de Zeus e de Hera. Deleitava-se com a guerra pelo sei lado mais brutal, qual seja a carnificina e o derramamento de sangue. Inimigo da serena luz solar e da calmaria atmosférica, ávido de desordem e de luta. Ares era detestado pelos outros deuses, o próprio Zeus o odiava. Tinha como companheiros nas lutas Éris, a discórdia; Deimos e Fobos, o espanto e o terror, e Ênio, a deusa da carnificina na guerra. Amou Afrodite, da qual teve Harmonia, Eros, Anteros, Deimos e Fobos.
Dioniso - Filho de Zeus e de Sêmele, deus do vinho e do delírio místico. Em sentido mais geral, representava aquela energia da natureza que, por efeito do calor e da umidade, amadurece os frutos; era, pois, uma divindade benéfica. De todas as divindades, era a que mais aproximava dos homens. Teve um nascimento milagroso, com efeito, morrendo-lhe a mãe antes que tivesse o necessário desenvolvimento, foi recolhido pelo pai que o costurou numa de suas coxas e aí o conservou até que o garoto pudesse enfrentar a vida. Dioniso demonstrou muito cedo sua origem, divina: crescia livre, amante da caça e possuía o estranho poder de amansar as feras mais ferozes. Um dia, criou a videira e quis dar o vinho a todos os homens; para esse fim, empreendeu numa longa viagem, através de todas as terras, seguido por um cortejo de ninfas, sátiros, bacantes e silenos. Por onde passavam, os homens tornavam-se felizes. Na Frígia, concedeu ao rei Midas a faculdade de poder transformar em ouro tudo que tocasse. Na Trácia, o rei Licurgo tentou dispersas a comitiva: Dioniso indignado, cegou-o. Em Delos, concedeu às filhas do rei Ânio o poder de mudar a água em vinho. Casou-se com Ariadne, depois que esta foi abandonada por Teseu; as núpcias foram celebradas com suntuosidade e o casal subiu ao Olimpo sobre um carro puxado por panteras.
Divindades Siderais:
Helios - Filho de Hipérion e de Téia, titã por excelência, irmão de Selene e de Éos, personificação do Sol. Surgia todas as manhãs do Oceano para conduzir o carro do Sol, puxado por cavalos que expeliam fogo pelas narinas. Penetrava com seus raios em todos os juramentos. Mais tarde foi confundido com Apolo. O Colosso de Rodes foi uma estátua lhe consagrada.
Selene - Deusa da Lua, irmã de Helios e Éos, da família dos Titãs. Era uma linda deusa, de braços brancos, com longas asas, que percorria o céu sobre um carro para levar aos homens a sua plácida luz. Amou Endimião e foi, posteriormente, identificada com Ártemis.
Eos - Deusa que anunciava o dia. Era representada sobre o carro da luz, guiando os cavalos, com uma tocha na mão. Divindades dos Ventos:
Boreas - Filho de Astreu e de Éos, deus dos ventos do norte, morava na Trácia. Pertencia à raça dos Titãs e era irmão de Zéfiro, Euro e Noto. Raptou Orítia, com a qual casou e que lhe deu os filhos Cálais e Zetes.
Zefiro - Vento que sopra do Poente, anunciador da primavera e venerado como deus benéfico.
Euro - Vento que sopra do Oriente, dependente de Éolo.
Noto - O vento do Sul.
Eolo - Rei dos ventos, às vezes identificado com o filho de Poseidon e Arne. Morador das ilhas Eólias, acolheu amigavelmente Ulisses e seus companheiros e deu-lhes um odre em que estavam encerrados todos os ventos contrários à navegação Ítaca. Os companheiros de Ulisses, por curiosidade, abriram-no e os ventos desencadearam uma terrível tempestade que causou o naufrágio de quase toda a frota. Divindades das Aguas
Oceano - O mais velho dos Titãs, marido de Tétis, pai de todos os rios e das Oceânides. Era a personificação da água que envolve o mundo.
Nereu - Velho deus marinho, filho do Ponto e de Géia. tinha o dom da profecia e a faculdade de tomar várias formas. Era representado com os cabelos, sobrancelhas, queixo e peito cobertos por juncos marinhos e por folhas de plantas similares.
Proteu - Pastor das focas de Poseidon. Morava numa ilha próxima ao Egito e tinha o poder de metamorfosear-se em todas as formas que desejasse, não só de animais, mas também de plantas e de elementos, com a água e o fogo. Segundo Eurípedes, Proteu foi rei da ilha de Faros e, casando-se com Psâmate, teve os filhos Idoteu e Teoclímenes.
Ninfas - Filhas de Zeus, representavam as forças elementares da natureza. Moravam nos montes, nos bosques, nas fontes, nos rios, nas grutas, das quais eram potências benéficas. Viviam livres e independentes, plantavam árvores e eram de grande utilidade aos homems. Dividiam-se em Oceânides, Nereidas, Náiades, Oréades, Napéias, Alseidas, Dríades e Hamadríades.

Texto retirado da Internet em 09.06.2009 www.suapesquisa.com/mitologiagrega